Irregularidades preocupam usuários da rodoviária de Teófilo Otoni

O terminal está sem concessão e a principal reclamação das empresas que atuam no local é a falta de segurança

Fonte: In360

O terminal rodoviário de Teófilo Otoni surgiu nos anos 60, quando a linha férrea foi desativada. Nos trilhos dessa história quase 600 passageiros passam diariamente por lá. O local pertence a loja Macônica que cedeu a administração para a prefeitura em 2003. Hoje uma empresa terceirizada gerencia a rodoviária. Desde então o terminal está sem concessão e nenhuma empresa pode fazer investimentos.

Localizada no centro da cidade a rodoviária possui uma infra estrutura de 20 mil metros quadrados. 12 linhas de ônibus operam em 20 plataformas de embarque e desembarque. Oito guichês de vendas de passagem. Mas há também os pontos negativos. O piso do estacionamento para carros não tem calçamento e quando chove vira um problema. O posto da Polícia Militar foi retirado daqui há dois anos e o da Polícia Militar de Meio Ambiente parece estar fechado. As reclamações da antiga construção continuam. Além disso, os assentos estão afastados das plataformas. O passageiro distraído pode até perder a viagem.

Sebastião Carvalho é gerente de uma empresa de ônibus e diz é comum os funcionários terem que sair atrás dos passageiros.

A caixa de som, que deveria anunciar os embarques há algum tempo está muda. No sistema de auto falante da rodoviária, o som para anunciar a saída dos ônibus não tem. Está estragado.

O que seria dos passageiros se não fossem os motoristas atenciosos. Na hora de manobrar o ônibus para pegar estrada: cuidado para não raspar a lataria no telhado e torcer para não ter outras surpresas desagradáveis, como por exemplo, ser vítima de assalto.

No terminal tem duas lanchonetes e um restaurante. Quem quiser ir no banheiro tem que desembolsar R$1,00 para usar o sanitário e acrescentar mais R$2,00 para o banho. Tanto no banheiro masculino como no feminino. O custo divide opiniões.

Mas o antigo terminal rodoviário de Teófilo Otoni pode estar com os dias contados. Um termo de ajustamento de conduta entre Ministério Público e prefeitura exige a licitação para contratar uma empresa que vai construir e explorar os serviços da nova rodoviária.

A Polícia Militar informou que o posto foi desativado por questões administrativas e que os policiais que trabalhavam dentro do terminal continuam atuando na região, porém com uma abrangência maior.