Agnaldo Timóteo depõe sobre suposta rede de pedofilia e exploração
O depoimento durou cerca de 2 horas
Agnaldo Timóteo e o motorista particular prestaram depoimento durante a manhã de quinta-feira (26) na Delegacia Especializada de Orientação e Proteção à Família. Eles foram ouvidos como testemunhas na investigação da Polícia Civil sobre uma suposta rede de pedofilia que atuava na cidade.
Em janeiro deste ano, durante a operação contra-ataque, a polícia cumpriu seis mandados de prisão. Entre os presos, o treinador de futebol Claudio Rogério Alves, de 49 anos, também conhecido como Maguila. Segundo as investigações, ele atraía crianças e adolescentes, que tinham o sonho de ser jogador, e abusava sexualmente desses meninos. A delegada Naiara Travassos conta que Maguila os convencia a se prostituir para terem relações homossexuais.
Maguila era amigo de Agnaldo Timóteo e dependia do apoio financeiro dele para viagens em diferentes partes do Brasil com esses atletas.
O depoimento de Agnaldo Timóteo levou cerca de duas horas. Ele negou qualquer envolvimento no caso e não sabia desta investigação contra o amigo. Logo depois de prestar esclarecimentos, o cantor disse à imprensa que apenas ajudava Maguila apoiando financeiramente os testes de futebol dos garotos. O cantor disse que Maguila jamais disse alguma palavra que representasse desrespeito a seus atletas e se lamenta pelo momento em que o amigo passa.
Ainda segundo a delegada, o inquérito que apura o caso está em fase final e deve ser concluído nas próximas semanas e encaminhar ao Ministério Público que ficará responsável por proceder a acusação.