O julgamento do goleiro Bruno Fernandes começou no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com uma hora de atraso. Logo na sua primeira fala, o goleiro assumiu participação no crime.
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues leu para o réu a dénuncia do Ministério Público. Após ouvir todo o relato, que durou cerca de 20 minutos, Bruno foi perguntado pela magistrada se a denúncia era verdadeira. O goleiro negou, mas assumiu sua parcela de culpa no processo. "Como mandante do crime isso é mentira. Mas de certa forma me sinto culpado", disse.
Antes de começar o julgamento, a defesa do goleiro pediu à magistrada que conversasse com o seu cliente, a sós, por meia hora. Após ser instruído pelos advogados, o réu entrou novamente no plenário. Na sequência, os advogados pediram a palavra à juíza e revelaram que o jogador só responderia ás perguntas feitas pela defesa e pela juíza. Após a revelação, o promotor Henry Vasconcelos fez uma cara de poucos amigos.
Fonte: O Tempo