Pesquisa sobre drogas causa polêmica em Capelinha e Itamarandiba
10/02/2012 07:37
Após polêmica, site publica nota dizendo que não fez nenhuma pesquisa sobre drogas em Capelinha
Veja a nota abaixo:
9 de fevereiro de 2012
Do Conselho Editorial – Grupo UN | grupoun@folha.com.br
O Grupo UN de Notícias não fez pesquisa sobre tráfico de drogas em Capelinha, pois não temos autonomia para realizar este tipo de serviço. O que foi feito, foi um cruzamento de dados pelo repórter Erik Fiusa, no mês de dezembro de 2011.
Os métodos utilizados foram os seguintes:
- Dialogo direto com a população
- Cruzamento de dados das Polícias Civil e Militar
- Levantamento de informações em bairros mais pobres da cidade
Erik Fiusa esteve em Capelinha no mês de dezembro de 2011. Em nenhum momento o repórter se identificou como sendo do Grupo UN, esta medida foi tomada para preservação de sua integridade, pois sabemos como é difícil denunciar o narcotráfico.
O texto chegou a nossa redação e foi submetido ao Conselho Editorial e ao Departamento Jurídico do site, após averiguar que não havia nenhuma irregularidade na matéria, sua publicação foi autorizada sem ressalvas.
O mesmo tipo de ação foi feito em Itamarandiba: Itamarandiba tem 20 pontos de venda de drogas e 45 traficantes, Nova Luzitânia: Nova Luzitânia tem 5 traficantes e 3 pontos de venda de drogas, e em outras cidades do interior paulista.
Entenda o Caso:
Site divulga pesquisa que diz que 30% dos Jovens de Capelinha
Site divulga pesquisa que diz que 30% dos Jovens de Capelinha
são usuários de drogas

Confira a reportagem abaixo do site grupoun.net:
CAPELINHA TEM 15 PONTOS DE VENDA DE DROGAS E 20 TRAFICANTES
27 de janeiro de 2012
CAPELINHA TEM 15 PONTOS DE VENDA DE DROGAS E 20 TRAFICANTES
27 de janeiro de 2012
Da Redação – Grupo UN/Minas Gerais | grupoun@folha.com.br
A cidade de Capelinha, com 34.796 habitantes, tem pelo menos 20 traficantes e 15 pontos de vendas de drogas. Cerca de 30% dos jovens entre 14 e 25 anos são usuários de algum tipo de entorpecentes. É o que apurou o Grupo UN/Minas Gerais. Capelinha é uma das poucas cidades mineiras que tem projetos de prevenção ao uso de drogas.
A maconha ainda é o entorpecente mais usado no município, mas nos últimos anos tem crescido o número de viciados em cocaína e de um dos seus similares, o crack. Também há indícios de que o óxi já tenha chegado a Capelinha. A droga comercializada em Capelinha vem de vários outros municípios, mas especialmente de Diamantina e Carbonita. (Com reportagem de Erik Fiusa)
A cidade de Capelinha, com 34.796 habitantes, tem pelo menos 20 traficantes e 15 pontos de vendas de drogas. Cerca de 30% dos jovens entre 14 e 25 anos são usuários de algum tipo de entorpecentes. É o que apurou o Grupo UN/Minas Gerais. Capelinha é uma das poucas cidades mineiras que tem projetos de prevenção ao uso de drogas.
A maconha ainda é o entorpecente mais usado no município, mas nos últimos anos tem crescido o número de viciados em cocaína e de um dos seus similares, o crack. Também há indícios de que o óxi já tenha chegado a Capelinha. A droga comercializada em Capelinha vem de vários outros municípios, mas especialmente de Diamantina e Carbonita. (Com reportagem de Erik Fiusa)
Fátima Pimenta que trabalha junto a secretaria do COMAD – Conselho Municipal AntiDrogas de Capelinha, questionou os dados da pesquisa.
Bom dia! Sou secretária executiva do COMAD de Capelinha e fiquei surpresa com a pesquisa divulgada, uma vez que não é mencionado o período em que a mesma foi realizada, sem contar que o COMAD, CMDCA, CT, dentre outros segmentos da rede não foram consultados para levantamento de dados. É impossível ignorar a presença desses órgãos como fonte de pesquisa para o trabalho de vocês. Solicito que o COMAD de Capelinha seja informado quanto aos mecanismos utilizados por vocês no que diz respeito ao resultado da pesquisa divulgada. Na oportunidade, reforço a necessidade de que nosso trabalho seja desenvolvido sempre através de parcerias, pois é impossível atingirmos resultados satisfatórios sem promover a participação de todos, logo se faz necessária a ligação entre a rede e órgãos afins. Grata: Fátima Santos Pimenta
Fonte: Blog do Banu