Vacinação contra a febre aftosa começa nesta sexta em MG

29/04/2015 16:42

Meta é vacinar 23,5 milhões de bovinos e bubalinos em todo o Estado

boi_vacinação_vacina_febreaftosa (Foto: Joab Barbalho/Folhapress)
 

Nesta sexta-feira (1/5) começa em Minas Gerais a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa.  A expectativa é que todo o rebanho, estimado em 23,5 milhões de bovinos e bubalinos, seja imunizado no Estado até o dia 31 de maio, de acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A vacinação deve ser realizada em maio e em novembro. Nesta primeira etapa, animais de todas as idades devem ser imunizados.

O Estado de Minas Gerais é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação. Segundo o fiscal agropecuário do IMA, Sérgio Luiz Lima Monteiro, a manutenção do status é importante para toda cadeia produtiva de carne, leite e derivados. “Caso ocorra o aparecimento de focos da doença no país é disparado um alerta internacional, que faz com que os países importadores acionem as barreiras sanitárias e suspendam a compra de todos produtos de origem animal, vivos e produtos processados.”

Procedimentos

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Secretaria da Agricultura, mostram que o conjunto de produtos cárneos, que incluem bovino, frango, suíno e peru, somou US$ 974,6 milhões no ano passado, representando 12% do total de exportações do agronegócio mineiro. No caso de um embargo internacional devido a um rebanho doente, não apenas a bovinocultura seria prejudicada, mas também os demais produtos da pecuária. Para os pecuaristas, o prejuízo não se restringe apenas ao bloqueio das exportações e queda de faturamento, mas é necessário o sacrifício tanto dos animais infectados, como dos que com eles tiveram contato.

Para adquirir a vacina, o produtor deve se dirigir ao estabelecimento autorizado para a venda do produto com carteira de identidade e CPF. Segundo o fiscal agropecuário Sérgio Monteiro, a conservação correta é fundamental para garantir a imunização do rebanho. “A vacina deve ser mantida em caixa de isopor com gelo, numa temperatura entre três e oito graus centígrados. Durante a aplicação, cuidar para que todo material esteja protegido na sombra”.

Para comprovar a imunização do rebanho é necessário preencher o Formulário de Declaração de Vacinação, também conhecido como Carta Aviso de Vacinação, disponível no site do IMA e levá-lo, junto com a nota fiscal das vacinas, ao escritório do IMA da sua região. As informações do rebanho devem ser fornecidas ao IMA no período de 1º a 31 de maio, durante a primeira etapa da campanha.  Se realizada dentro do prazo, a atualização cadastral não acarretará ônus fiscal ao produtor.
 
A vacinação é obrigatória e o produtor que deixar de imunizar seu plantel poderá ser penalizado com  multa de R$ 68,07 por animal não vacinado.

 

Com informações do Globo Rural

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